segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seminário literário

Como previsto no Currículo Mínimo, os alunos do primeiro ano estudaram no 3º bimestre a escola literária Arcadismo. Por isso, os alunos das turmas 1002 e 1003 apresentaram um seminário, no qual expuseram biografias dos mais importantes autores árcades: Basílio da Gama, Tomás Antônio Gonzaga, Santa Rita Durão, Bocage e Alvarenga Peixoto.
Os alunos contaram com o auxílio do data show e da sala de multimídia para expor sua pesquisa. Além da apresentação, eles entregaram um trabalho escrito e uma lembrança cultural para os colegas de turma.

 





 


 


 

Brasileirinho


 
 
 
Neste mês de novembro, teremos o projeto Brasileirinho. Trata-se de um trabalho baseado na Lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio.

Cada turma é supervisionada por um ou mais professores. São elaboradas apresentações para toda escola, com exibição na quadra.

Procure saber que professor vai orientar sua turma e discuta com ele ideias para o trabalho.  Dedicação e esforço  são essenciais para  uma boa apresentação.

 

QUAL É O TIME MAIS QUERIDO?


Pesquisa aponta qual é o time mais querido do Colégio Estadual Círculo Operário.

 
Alunos da turma 1002 realizaram uma pesquisa com a intenção de apontar o time mais querido dos alunos do Colégio Estadual Círculo Operário. Foram entrevistados 354 alunos de 20 turmas diferentes. A maioria votou no Flamengo; em segundo lugar ficou o Vasco; em terceiro, o Fluminense; o Botafogo ficou em quarto lugar. Veja o gráfico.
 
 

 

 

ENTREVISTA: PROFESSORA LUANA CUNHA







Professora de Português do Colégio Estadual Círculo Operário, Luana Cunha é graduada em Letras, especialista em Língua Portuguesa e mestranda em Estudos da Linguagem pela UFF. Ela  tem 28 anos, é casada, não tem filhos e leciona há 8 anos.  Nesta entrevista, fala sobre o exercício do magistério, língua portuguesa e educação.




 




 
 




Carlos Drummond de Andrade já dizia que o Português são dois, mas na verdade, se observamos bem, são vários.




 

JC: Desde a infância, você sempre quis ser professora?
LUANA CUNHA: Sim, desde muito nova. Comecei a dar aulas aos 14 anos para alguns alunos da minha própria sala. Eu estava na 8° série, o 9° ano de hoje.  Meu professor de matemática, o nome dele era Clóvis, reclamou com a turma das notas baixas e no meio dessa reclamação, ele sugeriu que os alunos tomassem aulas de matemática comigo, fora do horário escolar. Ele ainda disse: “E se eu fosse a Luana, cobraria por isso”. Como eu morava perto da escola e quase todos os outros alunos também, comecei a dar aulas no terraço da minha casa, pois eu morava numa casa de vila com um terraço grande. Dei aulas não só de matemática, mas de todas as outras disciplinas. Comecei com 2 alunos e cheguei a 40 alunos. Eles iam todos os dias. Eu estudava de manhã, chegava em casa 12:30h. Começava a dar aula 14:30h. Era uma hora por dia (cada horário). Começava às 14:30h e terminava às 18:30h. Eu tinha uns 10 alunos por horário. (risos) Quando lembro, nem acredito. Antes de eu abrir a explicadora, já ensinava as lições a meus primos.
JC: Por que você escolheu ser professora?
LUANA CUNHA: Como eu disse, desde muito nova, sempre gostei de dar aulas. Quando terminei o Ensino Médio, já quis logo começara a faculdade de Letras. Sempre fui apaixonada pelos textos literários, pelo poder das palavras. Mas, assim, ser professora é muito bom, pois mais do que ensinar, a gente pode motivar, inspirar alguém. Além do mais somos auxiliadores dos alunos. Nós os ajudamos a conquistar seus sonhos. Então, fazemos parte de seus sonhos também. E isso é muito bom e não tem preço.
JC: Alguém já criticou sua escolha profissional?
LUANA CUNHA: Sem dúvida. Muita gente já me disse “você é inteligente, tente um concurso em outra área”. Como é do conhecimento de todos, a carreira do magistério não é muito valorizada no Brasil. Por isso, muita gente já tentou me convencer de mudar de profissão. Também já recebi outras boas ofertas de trabalho, mas quem me conhece bem sabe que eu não mudaria de profissão por nada desse mundo. Não tenho a mínima vontade nem mesmo de largar a sala de aula para atuar em outra área da escola. Meu prazer está em estar com os alunos, preparar as aulas, enfim, em ensinar.
 
JC: Qual é a inspiração ou a motivação para dar aula todos os dias?
LUANA CUNHA: São os alunos! Quem mais? Sim, são os alunos, pois eles são o futuro do nosso país. Se queremos um mundo melhor amanhã, a base está na escola. Eu acredito que é possível construir uma escola pública de qualidade, é possível formarmos cidadãos exemplares, é possível o sucesso de nossos alunos. Mas pra que isso aconteça, é preciso que alguém veja o mundo com olhos de esperança. Eu vejo o mundo assim.
JC: Quanto ao emprego da língua, você acha que os jovens de hoje falam “errado”?
LUANA CUNHA: Não é que falem errado, Carlos Drummond de Andrade já dizia que “o Português são dois”, mas na verdade, se observamos bem, são vários. O Brasil é um país muito grande, por isso é natural que haja variedade de falares. O caso é que não se pode desprezar a língua culta porque é ela que vai abrir as portas para nossos jovens. Ao redigir uma redação do Enem, ao fazer uma entrevista de emprego, o jovem terá de usar a língua padrão. Mas, não é um problema usar empregar a língua informal, o problema existe quando a empregamos em situações que não são adequadas. Alguém já disse que a língua é como a roupa: se vamos à praia, usamos um biquíni, um short; se vamos ao shopping, talvez um jens; se vamos a um casamento, um longo, um terno. Enfim, é preciso saber sempre usar a língua a nosso favor.  E que fique claro que devemos respeitar todas as maneiras de falar.
JC: Que conselho você daria aos seus alunos?
LUANA CUNHA: Que aproveitem o dia de hoje. Eu os aconselharia a viver intensamente cada dia, a colher o fruto de cada dia, e isso em tudo: no aprendizado escolar, nas amizades, na alegria da vida etc. Sou eu quem escreve o editorial deste jornal. Até hoje não conseguimos montar uma grupo fixo de alunos, as publicações sempre variam, então, todos os editoriais publicados até hoje foram escritos por mim. Eu sempre procuro mostrar essa visão aos leitores, pois percebo que muitos jovens não colhem tudo o que tem pra colher, sabe? Ou seja, naquele dia, poderiam ter aprendido uma coisa nova, ou ter feito uma amizade nova ou ter vivido algo diferente, mas desperdiçam os momentos. E esses momentos não voltam nunca mais. Então, meu conselho é este: faça de cada momento uma oportunidade de crescimento.
 
 
 
 

ALUNOS DO CÍRCULO OPERÁRIO PARTICIPAM DE ENSAIO FOTOGRÁFICO PARA O III SEMINÁRIO ÉTNICO RACIAL 



Alunos do professor Raphael Lanzillote participam de um ensaio fotográfico para o III Seminário Étnico Racial  - 10 Anos da Lei 10.639/2003, o que mudou?, que o ocorreu no dia 12 de setembro de 2013, no   Instituto de Educação Governador Roberto Silveira .

Os alunos que participaram, pertencentes às turmas 2004 e 2005, são: Anna Isabel de Jesus , Caroline Totelote , Débora dos santos , Dominick Rodrigues, Ericles William Jesus, Hudson Ramos, Joice Ferreira , Juliana Gaby, Matheus da Silva Cruz , Rebeca Valadares

Essa exposição foi baseada nos trabalhos dos fotógrafos Omar Victor Diop (senegalês) e Antoine Tempé (franco-americano) que abordam questões relacionadas à posição dos negros na sociedade atual. Diop e Tempé recriam cenas de filmes famosos e fotografam modelos negros colocando-os em situações onde, comumente, os brancos são o foco. Em seus trabalhos eles chamam atenção sobre o motivo pelo qual os negros não têm tanta participação nas mídias e outros meios.

Segundo o prof. Raphael, a intenção é levar o público a refletir sobre o estereótipo do negro na Arte, que na maioria das vezes é representado apenas como os negros africanos trajados tradicionalmente, ou ainda figurando como secundário em relação ao branco. Portanto, as fotos foram organizadas de forma a retratar o negro brasileiro contemporâneo, mas também a nossa matriz africana de maneira genérica, pois mesmo com influências de outras matrizes étnicas precisamos resgatar a cultura africana tão importante para a formação da identidade do nosso povo.

Nesse contexto, podemos dizer que, embora sejamos influenciados por diversos meios e culturas, “Ainda somos os mesmos” e trazemos em nós traços ancestrais que não devem ser esquecidos, mas conservados e valorizados sempre.

 

 

Texto de opinião, por Letícia Bitercourt - publicado no Jornal do Círculo n°7


 

Parabéns, mestre!

Do que o mundo mais precisa? Muitos vão pensar, é claro, que o mundo precisa de mais médicos; outros vão dizer que precisamos de mais bombeiros e policiais. Há de ter até alguns que irão arriscar que necessitamos de um número maior de cientistas. Mas, na verdade, eu acho que não conseguiremos nada disso sem que antes haja professores.

Neste dia dos professores, parabenizo a todos que não desistiram e persistem em ensinar por amor e com amor. Todos os professores, até mesmo aqueles que são severos demais, merecem todo nosso carinho, pois é com eles não só aprendemos a ler, escrever, fazer contas, mas também a dar o melhor de nós para que um dia consigamos realizar nossos sonhos e nos tornar brilhantes adultos! Então, PARABÉNS, PROFESSOR, não só neste dia 15 de outubro, todos os dias

Editorial do Jornal do Círculo nº7


Professor de virtudes

 

O exercício do professor exige muito mais do que uma graduação, um curso especialização ou uma formação continuada. Engana-se aquele que julga a eficiência do educador pelo currículo. Ressalte-se que não desprezamos a busca pelo conhecimento, aliás, sobretudo nos tempos contemporâneos, essa, sem dúvida, é necessária. Contudo, reconhece-se um verdadeiro mestre não por seu lattes, mas por suas virtudes.
Persistência. Para que tenha êxito, o professor deve ser persistente. Caso contrário, desanimará diante das derrotas que sofrerá durante a carreira.  Já diz o ditado que ninguém pode ganhar todas. Ao longo de sua vida profissional, o professor perderá algumas batalhas, mas é preciso ser persistente para que vença a guerra.
Há de se ter também paciência. Sim, paciência para esperar o momento certo e perceber que cada aluno tem o seu tempo. Às vezes, basta explicar uma vez; outras, é preciso explicar dez vezes. Assim, cabe ao autêntico educador ser longânime para que seus alunos possam adquirir conhecimento.
Outra virtude importante é a consciência. O professor deve ter consciência do que deve ser feito. Ele é um orientador que deve mostrar aos seus orientandos o caminho que devem percorrer. A palavra aluno vem do latim, alumnusalumnié.  Esse vocábulo significa criança de peito, lactente ou filho adotivo. É necessário que o professor saiba que seus alunos lactam seu conhecimento e que, assim como um bebê é dependente da mãe, o aluno é seu dependente.
Por fim, o educador deve ter esperança. Essa virtude é a força do professor para prosseguir. Essa disposição que o induz a esperar que uma coisa há de se realizar o sustentará ao longo de sua caminhada. É preciso ter esperança nos alunos de hoje, pois eles serão os profissionais que cuidarão de nós amanhã. E se queremos construir um futuro feliz, o alicerce está na escola, nas mãos do professor.

 

 

domingo, 13 de outubro de 2013

Qual é o time mais querido?


Os alunos do Círculo Operário estão realizando uma pesquisa para apontar qual é o time favorito dos alunos do Colégio Estadual Círculo Operário. Estamos passando nas salas e entrevistando as turmas. Também estamos desenvolvendo uma pesquisa pelo Blog do Círculo com a intenção de comparar os resultados.
Vote na enquete ao lado! Quer saber qual é o time mais querido? Então, não perca a edição especial do dia dos professores do Jornal do Círculo, sairá dia 22 de outubro.
 

 

Entrevista com a Profa. Luana Cunha

Nesta edição especial dos professores do Jornal do Círculo, teremos uma entrevista com a professora Luana Cunha.



Professora de Português do Colégio Estadual Círculo Operário, Luana Cunha é graduada em Letras, especialista em Língua Portuguesa e mestranda em Estudos da Linguagem pela UFF. Ela  tem 28 anos, é casada, não tem filhos e leciona há 8 anos.  Nesta entrevista, fala sobre o exercício do magistério, Língua Portuguesa e educação.






Carlos Drummond de Andrade já dizia que o Português são dois, mas na verdade, se observamos bem, são vários.














Veja a entrevista completa no dia 22 de outubro no Jornal do Circulo.