segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Editorial do Jornal do Círculo nº7


Professor de virtudes

 

O exercício do professor exige muito mais do que uma graduação, um curso especialização ou uma formação continuada. Engana-se aquele que julga a eficiência do educador pelo currículo. Ressalte-se que não desprezamos a busca pelo conhecimento, aliás, sobretudo nos tempos contemporâneos, essa, sem dúvida, é necessária. Contudo, reconhece-se um verdadeiro mestre não por seu lattes, mas por suas virtudes.
Persistência. Para que tenha êxito, o professor deve ser persistente. Caso contrário, desanimará diante das derrotas que sofrerá durante a carreira.  Já diz o ditado que ninguém pode ganhar todas. Ao longo de sua vida profissional, o professor perderá algumas batalhas, mas é preciso ser persistente para que vença a guerra.
Há de se ter também paciência. Sim, paciência para esperar o momento certo e perceber que cada aluno tem o seu tempo. Às vezes, basta explicar uma vez; outras, é preciso explicar dez vezes. Assim, cabe ao autêntico educador ser longânime para que seus alunos possam adquirir conhecimento.
Outra virtude importante é a consciência. O professor deve ter consciência do que deve ser feito. Ele é um orientador que deve mostrar aos seus orientandos o caminho que devem percorrer. A palavra aluno vem do latim, alumnusalumnié.  Esse vocábulo significa criança de peito, lactente ou filho adotivo. É necessário que o professor saiba que seus alunos lactam seu conhecimento e que, assim como um bebê é dependente da mãe, o aluno é seu dependente.
Por fim, o educador deve ter esperança. Essa virtude é a força do professor para prosseguir. Essa disposição que o induz a esperar que uma coisa há de se realizar o sustentará ao longo de sua caminhada. É preciso ter esperança nos alunos de hoje, pois eles serão os profissionais que cuidarão de nós amanhã. E se queremos construir um futuro feliz, o alicerce está na escola, nas mãos do professor.

 

 

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