2. Figuras de linguagens que contribuem para a construção do efeito humorístico.
2.1 Hipérbole: consiste em exagerar uma ideia com finalidade enfática.
Exemplos: Não vejo você há séculos. (em vez de: há bastante tempo)
Chorou rios de lágrimas. (em vez de: chorou muito)
2.2 Metáfora: consiste numa alteração de significado baseada em traços de similaridade entre dois conceitos. Normalmente, uma palavra que designa uma coisa passa a desiginar outra, por haver entre elas traços de semelhança. A metáfora é, pois, um comparação implícita, isto é, sem comparativo.
Exemplos: Meu sorriso é uma fenda escavada no chão. (Chico Buarque)
Aquele jogador é uma fera.
2.3 Ironia: consiste em utilizar um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se com isso, efeito crítico e/ou humorístico.
Exemplo: Seu aproveitamento na escola não podeia ter sido melhor: reprovado em apenas seis matérias.
3. Identificação do contexto, político, histórico e social no texto.
4. Função conativa da linguagem: A palavra conativo provém do latim conatus, que significa esforço ou ação que procura impor-se a uma resistência. Essa função procura organizar o texto de forma a que se imponha sobre o receptor da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa função (como por exemplo, as publicitárias), busca-se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento. Note que essa persuasão pode ser construída de forma sutil, utilizando artifícios de linguagem que a mascaram.
Exemplo:
5. Denotação: É quando empregamos as palavras em seu sentido literal.
Ex: Plantei uma flor no jardim.
6. Conotação: É quando empregamos as palavras no sentido não-literal.
Ex: Mamãe é uma flor.
Bons estudos!
Profa. Luana
REFERÊNCIAS:
TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. São Paulo: Scipione, 2002.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao contexto. São Paulo: Scipione,1998.
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