sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Alunos do Círculo Operário interpretam Vinicius de Morais


Alunos da turma 1002, 1003, 1006 e 1007 interpretam textos de Vinicius de Morais. Uma das obras escolhidas foi "Gente Humilde", canção na qual o poeta revela um sentimento de solidariedade e sente-se impotente para alterar as condições de vida de sua gente:


Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Como um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar
São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar

(Garoto, Vinicius de Morais e Chico Buarque)


 
 
Os alunos ouviram essa canção e interpretaram-na. Em seguida, escolheram versos que lhes chamaram atenção e retrataram.








 
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1913, e morreu em 1980. Era diplomata, compositor e poeta. Em sua poesia exalta a mulher e aborda temas da vida com ironia, humor e simplicidade. Conhecido como poetinha, é considerado o poeta mais popular de nossa literatura. Tom Jobim destacou-se pelos seus sonetos. Sua obra é ampla: literatura, teatro, cinema e música.
 
 Além de "Gente humilde", foram pesquisados  e retratados outros textos do autor.








 
 
 
O trabalho foi uma homenagem a esse grande artista.  A riqueza de sua obra é, sem dúvida, patrimônio nacional e de forma nenhuma poderia ser esquecida. Sua palavra deixou a vida do Brasil "mais cheia de graça". Vinícius de Morais completaria 100 anos neste 19 de outubro de 2013.

 

 




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