quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EXPOSIÇÃO DE ALUNOS DA 1002 FOI UM SUCESSO


O trabalho apresentado pela turma 1002 foi considerado excelente pelos avaliadores e visitantes. Sem dúvida, a turma apresentou um ótimo resultado. Foram montados stands e painéis. Puseram música ambiente, o chorinho, que surgira na época do homenageado. Exibiram vídeos mostrando a confecção e desenvolvimento do trabalho. A exposição visou a divulgar a vida e obra daquele que é considerado por seus biógrafos o maior de todos os jornalistas da Abolição.


José do Patrocínio foi um importante abolicionista que nasceu em Campos dos Goytacazes no dia 9 de outubro de 1853 e veio a falecer no dia 29 de janeiro de 1905. Durante a exposição, os alunos explicavam a vida do jornalista e suas contribuições para a construção da História do Brasil às pessoas entrevistadas.


Patrocínio era filho do padre João Carlos Monteiro e de sua escrava Justina Maria do Espírito Santo. Segundo o pesquisador Uelinton Alves, em seu livro José do Patrocínio: a imorredura cor do bronze (p.15): “O vigário João Carlos Monteiro era dado a jogatinas, que lhe roíam a fortuna, e a folganças com diversas mulheres, entre elas negras e mulatas, como era costume do clero nos tempos da escravidão. Fazendeiro e possuidor de numerosa escravaria, o vigário trouxera para casa uma escrava ainda adolescente – contava entre 12 e 13 anos -, Justina Maria do Espírito Santo.”

Patrocínio, ainda bem jovem, veio para a corte onde trabalhou duro. Não era fácil para um jovem negro sobreviver na corte naquela época, entretanto, apesar das dificuldades, aos dezenove anos ingressou no curso de Farmácia da Faculdade de Medicina. Formou-se, mas nunca exerceu a profissão. Trabalhava escrevendo artigos jornalísticos. Depois de sua passagem pelos jornais A República e O Lábaro Acadêmico, Patrocínio, junto com um colega de faculdade, passar a redigir um periódico: Os Ferrões. Tornou-se um jornalista respeitado. Mais tarde, teve seu próprio jornal.

 José do Patrocínio foi jornalista, orador, poeta e romancista. Amicíssimo de Olavo Bilac, importante poeta parnasiano, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, criou a Cadeira nº 21, que tem como patrono Joaquim Serrara. Foi o primeiro no estado do Rio de Janeiro a ter um automóvel. Também foi o primeiro a sofrer um acidente de automóvel. Na ocasião, Patrocínio estava com seu amigo Olavo Bilac.

Ao encerrar a exposição, os estudantes estavam com a sensação de dever cumprido, uma vez que tiveram o privilégio de fazer parte da história da nação divulgando a vida desse  grande escritor. O sentimento de orgulho tomou conta dos alunos da 1002, pois ao falar de José do Patrocínio, sentiram que valorizavam sua própria história.



 
 
 
 















 














 

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